Cooperación cooperativa: fundamentos y transformaciones de la migración a la onlife
Resumen
Diseñadas para operar de manera presencial, con el advenimiento de la Sociedad Tecnológica, las cooperativas comenzaron a enfrentar obstáculos para la preservación de la identidad cooperativa y sus valores y principios, especialmente la participación democrática. Así, se hicieron necesarios incentivos para que los miembros se involucraran con la organización y para que se protegiera su lógica. Considerando esto, buscamos, a través del método hipotético-deductivo, identificar qué es la cooperación cooperativa y sus fundamentos, además de examinar su transformación con la Sociedad Tecnológica y analizar la importancia de la información, el compromiso y la confianza para su subsistencia en este escenario. Se concluyó que con la aceleración de la transformación digital impulsada por la pandemia de COVID-19, la información, el compromiso y la confianza se han vuelto indispensables para el modelo cooperativo.
Recibido: 09.09.2024; Aceptado: 14.02.2025
Descargas
Citas
ADOBOR, Henry. 2011. «Alliances as collaborative regimes: An institutional based explanation of interfirm collaboration». Competitiveness Review, v. 21, n. 1, p. 66–88.
ALIANZA COOPERATIVA INTERNACIONAL. Misión cooperativa. [s. d.]. Disponible en: https://www.ica.coop/es/nuestro-trabajo/mision-cooperativa. Acceso en: 06 set. 2024.
ALIANZA COOPERATIVA INTERNACIONAL. 2015. Notas de orientación para los principios cooperativos. Disponible en: https://www.ica.coop/sites/default/files/2021-11/Guidance_Notes_ES.pdf. Acceso en: 06 set. 2024.
ALIANZA COOPERATIVA INTERNACIONAL. Nuestra historia. [s. d.]. Disponible en: https://www.ica.coop/es/cooperativas/historia-movimiento-cooperativo. Acceso en: 06 set. 2024.
ALIANZA COOPERATIVA INTERNACIONAL. Quiénes somos. [s. d.]. Disponible en: https://www.ica.coop/es/quienes-somos/alianza-cooperativa-internacional. Acceso en: 06 set. 2024.
BAIARDI, Amilcar; BAIARDI, Daniel Cerqueira; ARAGÃO, Gilton Alves. Fundamentos da cooperação, modelos de cooperação produtiva e o cooperativismo no mundo rural da Bahia. In: BAIARDI, Amilcar; BRITO, Francisco Emanuel Matos; ARAGÃO, Gilton Alves (org.). Ensaios sobre o mundo rural na Bahia - cooperação, capital social e agricultura familiar. Salvador: UCSAL PRESS, 2020. p. 15-40.
BASTIDAS-DELGADO, Oscar. 2018. La Identidad Cooperativa. [S. l.]: Editorial InterCoop, 2018. E-book Kindle.
BERTOLIN, Rosangela Violetti; SANTOS, Antônio Carlos dos; LIMA, Juvêncio Braga de; BRAGA, Marcelo José. 2008. «Assimetria de Informação e Confiança em Interações Cooperativas». Revista de Administração Contemporânea (RAC), Curitiba, v. 12, n. 1, p. 59-81.
BRAGA, Paulo Roberto Cardoso. 2019. «Identidade cooperativa e o processo administrativo sancionador: princípios cooperativos e constitucionais face a aplicação da Lei nº 13.506/2017». In: MIRANDA, José Eduardo de; SOUZA, Leonardo Rafael de; GADEA, Enrique (org.). Direito cooperativo e identidade cooperativa. Curitiba: Brazil Publishing, p. 137-162.
CASTELLS, Manuel. 2022. A sociedade em rede – A era da informação: economia, sociedade e cultura. Tradução: Roneide Venancio Majer. 24. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
COSTA, Luciano de Souza. 2007. «O cooperativismo: uma reflexão teórica». Revista Ciências Sociais em Perspectiva, v. 6, n. 11, p. 55-64.
DONATH, Judith; BOYD, Danah. 2004. «Public displays of connection». BT Technology Journal, v. 22, n. 4, p. 71-82.
DOUGLAS, Mary. 1998. Como as instituições pensam. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
FARIAS, Cleuza Maria; GIL, Marcelo Freitas. 2013. Cooperativismo. Pelotas: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Técnico Industrial de Santa Maria; Rede e-Tec Brasil. Disponible en: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/413/2018/12/cooperativismo.pdf. Acceso en: 06 set. 2024.
FLORES ILHUICATZI, Uziel, y MEDINA CONDE, Analaura. 2024. «Las cooperativas agrarias en México: su forma jurídica y representación a partir de conglomerados Ward». Boletín de la Asociación Internacional de Derecho Cooperativo, n.º 65 (diciembre), 341-63. https://doi.org/10.18543/baidc.3036.
FLORIDI, Luciano (ed.). 2015. The Onlife Manifesto: Being Human in a Hyperconnected Era. Springer Open.
GIDE, Charles. 1931. Principes d’économie politique. Paris: Librairie du Recueil Sirey. Disponible en: http://classiques.uqac.ca/classiques/gide_charles/principes_economie_pol/principes_eco_pol.html. Acceso en: 06 set. 2024.
GIDE, Charles. 1907. «The Seventh Congress of the International Co-operative Alliance». The Economic Journal, v. 17, n. 68, p. 579-583. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/2220873. Acceso en: 06 set. 2024.
GONÇALVES, Guilherme José Cabral (coord.). 2020. Entendendo a Sociedade Cooperativa. Organizador: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. 1. ed. Brasília: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. E-book.
GUILLÉN, José Luis Herranz. 1994. «Reflexiones para una teoría de la cooperación: el cooperativismo como caso especial de cooperación organizada». REVESCO: Revista de Estudios Cooperativos, n. 60, p. 35-54.
HAN, Byung-Chul. 2017. Sociedade da Transparência. Tradução: Enio Paulo Giachini. Petrópolis, RJ: Vozes.
IBM. 2020. COVID-19 and the future of business. Disponible en: https://www.ibm.com/downloads/cas/1APBEJWB. Acceso en: 06 set. 2024.
LEOPOLDINO, Cândida Joelma. 2021. «O cooperativismo e a função social constitucional da cooperação nas constituições da Itália e do Brasil». Cooperativismo & Desarrollo, v. 28, n. 118, p. 01-25.
LÉVY, Pierre. 1999. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. 1. ed. São Paulo: Editora 34.
MARTÍ, Elia García. 2000. «Los principios cooperativos en el seno de la almazara cooperativa andaluza». REVESCO: Revista de Estudios Cooperativos, n. 70, p. 103-123.
MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Disponible en: https://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=coopera%C3%A7%C3%A3o. Acceso en: 06 set. 2024.
MIRANDA, José Eduardo de; SOUZA, Leonardo Rafael de. 2019. «O papel secundário dos princípios cooperativos no Direito Brasileiro e seu efeito sobre a autonomia do Direito Cooperativo». In: MIRANDA, José Eduardo de; SOUZA, Leonardo Rafael de; GADEA, Enrique (org.). Direito cooperativo e identidade cooperativa. Curitiba: Brazil Publishing, p. 119-136.
MIRANDA, José Eduardo de; SOUZA, Leonardo Rafael de; GADEA, Enrique (org.). 2019. Direito cooperativo e identidade cooperativa. Curitiba: Brazil Publishing.
NAMORADO, Rui. 2005. Cooperativismo – um horizonte possível. Centro de Estudos Sociais Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Disponible en: http://www.ces.uc.pt/publicacoes/oficina/229/229.php. Acceso en: 06 set. 2024.
NIELSEN, Bo Bernhard. 2004. «The Role of Trust in Collaborative Relationships: A Multi-Dimensional Approach». M@n@gement, v. 7, n. 3, p. 239-256. Disponible en: https://www.cairn.info/revue-management-2004-3-page-239.htm. Acceso en: 06 set. 2024.
ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS. 2016. Manual de Boas Práticas de Governança Cooperativa. Disponible en: https://sistemaocb.ocbmt.coop.br/storage/webdisco/2019/01/10/outros/b4b5bd142284978d1ad5fe516714783a.pdf. Acceso en: 06 set. 2024.
ÖSTERBERG, Peter; NILSSON, Jerker. 2009. «Members’ Perception of their Participation in the Governance of Cooperatives: The Key to Trust and Commitment in Agricultural Cooperatives». Agribusiness, v. 25, issue 2, p. 181-197.
OSTROM, Elinor. 2005. Understanding institutional diversity. Princeton: Princeton University Press.
PARISER, Eli. 2012. O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você. Tradução: Diego Alfaro. Rio de Janeiro: Zahar.
PINHO, Diva Benevides. 2001. Cooperativismo: fundamentos doutrinários e teóricos. São Paulo: ICA. Disponible en: http://www.codeagro.agricultura.sp.gov.br/uploads/publicacaoesIca/3_Cooperativismo%20Fundamentos%20Doutrinarios%20e%20Teoricos.pdf. Acceso en: 06 set. 2024.
PINHO, Diva Benevides. 2004. O Cooperativismo no Brasil: da vertente pioneira à vertente solidária. São Paulo: Saraiva.
SANTOS, Washington Romão dos; OLIVEIRA, Marcos Paulo Valadares de. 2019. «Gestão de Riscos Relacionais, Confiança, Custos de Transação e Relacionamentos Colaborativos: Proposta de Modelo». Revista Administração em Diálogo, v. 21, n. 2, p. 191-214.
SENNETT, Richard. 2012. Together: The Rituals, Pleasures and Politics of Cooperation. Yale University Press.
TEIXEIRA JÚNIOR, Amílcar Barca; TEIXEIRA, Marianna Ferraz. 2019. «A constitucionalização global do direito cooperativo uma alternativa para a preservação da identidade cooperativa». In: MIRANDA, José Eduardo de; SOUZA, Leonardo Rafael de; GADEA, Enrique (org.). Direito cooperativo e identidade cooperativa. Curitiba: Brazil Publishing, p. 33-51.
TORRES Y TORRES LARA, Carlos. 1983. Cooperativismo, el modelo alternativo: Estudios sobre su ideología, instituciones y técnicas. Lima: Universidad de Lima - Dirección de Proyección Social.
WILLIAMSON, Oliver E. 1979. «Transaction-Cost Economics: The Governance of Contractual Relations». Journal of Law and Economics, v. 22, n. 2, p. 233-261.
BRASIL. Lei n.º 14.030, de 28 de julho de 2020. Dispõe sobre as assembleias e as reuniões de sociedades anônimas, de sociedades limitadas, de sociedades cooperativas e de entidades de representação do cooperativismo durante o exercício de 2020; altera as Leis nºs 5.764, de 16 de dezembro de 1971, 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil); e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. Disponible en: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14030.htm. Acceso en: 06 set. 2024.
BRASIL. Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. Disponible en: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5764.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%205.764%2C%20DE%2016,cooperativas%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias. Acceso en: 06 set. 2024.
BRASIL. Medida Provisória n.º 931, de 30 de março de 2020. Altera a Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 — Código Civil, a Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e a Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. Disponible en: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/mpv/mpv931.htm. Acceso en: 06 set. 2024.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO EMPRESARIAL E INTEGRAÇÃO. Instrução Normativa n.º 81 de 10 de junho de 2020 — Anexo VI. Manual de registro de cooperativa. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, edição 112, página: 31, 15 jun. 2020. Disponible en: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-81-de-10-de-junho-de-2020-261499054. Acceso en: 06 set. 2024.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO EMPRESARIAL E INTEGRAÇÃO. Instrução Normativa n.º 79, de 14 de abril de 2020. Dispõe sobre a participação e votação a distância em reuniões e assembleias de sociedades anônimas fechadas, limitadas e cooperativas. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, edição 72, página: 19, 15 abr. 2020. Disponible en: https://www.in.gov.br/web/dou/-/instrucao-normativa-drei-n-79-de-14-de-abril-de-2020-252498337. Acceso en: 06 set. 2024.
Derechos de autor 2025 Universidad de Deusto

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
El/la autor/a, mediante la entrega de sus manuscritos al Boletín de la Asociación Internacional de Derecho Cooperativo (BAIDC), acepta las condiciones que se detallan a continuación sobre derechos de autor/a y se compromete a cumplirlas.
1. Cesión de derechos
La Editorial (Universidad de Deusto) conserva los derechos de autor/a de esta publicación.
Mediante la entrega de sus manuscritos al Boletín de la Asociación Internacional de Derecho Cooperativo (BAIDC), sin la firma de ningún documento de cesión, el/la autor/a cede libre de pago a la Editorial (Universidad de Deusto) los derechos de distribución, comunicación pública y reproducción del trabajo que somete a publicación en el Boletín de la Asociación Internacional de Derecho Cooperativo (BAIDC) en cualquier tipo de soporte, ahora conocidos o desarrollados en el futuro, para los propósitos educativos y académicos incluida la cesión para su inclusión en las bases de datos en las que esta revista está indexada.
2. Autoría
El/la autor/a debe ser el/la único/a creador/a de la obra o debe actuar legalmente en nombre y con el pleno acuerdo de todos/as los/as co-autores/as.
Los/as autores/as deberán asegurarse en su caso de que todos los/as coautores/as estén debidamente incluidos, y que no haya ninguna persona mencionada como autora indebidamente. Igualmente, todos/as los/as autores/as deberán haber visto y aprobado la versión final del trabajo y su envío para su publicación.
Para evitar el riesgo de autoría ficticia o usurpada, se recomienda que, en el momento de enviar el documento, todas las autorías se pongan de acuerdo en sus aportaciones y en el orden en que aparecerán en la lista de coautores/as.
El/la autor/a garantiza que no se han otorgado ni se otorgarán permisos o licencias de cualquier tipo que puedan violar los derechos otorgados a la Editorial (Universidad de Deusto).
El/la autor/a asume la responsabilidad de obtener todos los permisos necesarios para la reproducción en sus manuscritos de cualquier texto, material o ilustración, proveniente de otro/a autor/a, institución o publicación.
3. Derecho de autor/a y Código de conducta
El/la autor/a garantiza que su trabajo es original; que no ha sido publicado en cualquier forma anteriormente; que no está preparando su publicación en otra parte; que su envío y publicación no violan las directrices éticas de la Revista (BAIDC) ni los códigos de conducta, leyes o derechos de cualquier tercero.
4. Difusión en régimen de Acceso Abierto (Open Access)
El acceso al contenido digital de cualquier número del Boletín de la Asociación Internacional de Derecho Cooperativo (BAIDC) es gratuito, en régimen de Acceso Abierto (Open Access). Los trabajos podrán leerse, descargarse, copiar y difundir, sin fines comerciales inmediatamente después de su publicación, sin la previa autorización del editor o el autor, siempre que la obra original sea debidamente citada y cualquier cambio en el original esté claramente indicado.
5. Redifusión del artículo por el/la autor/a
El/la autor/a tiene el derecho a presentar, exhibir, distribuir, desarrollar y publicar su trabajo, siempre que indique con claridad y en la primera nota a pie de página que el trabajo se publicó por primera vez en el Boletín de la Asociación Internacional de Derecho Cooperativo, con indicación del número, año, páginas y DOI (si procede).
Aviso legal
Cualquier uso del artículo contrario a las reglas anteriores en cualquier medio o formato, ahora conocido o desarrollado en el futuro, requiere el permiso previo por escrito del titular de los derechos de autor/a.
Las consecuencias que puedan derivarse de denuncias por publicación de artículos plagiados serán responsabilidad exclusiva del/de la autor/a.